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Depressão pós-parto: ‘Tinha vontade de apertar meu filho no peito para ele sufocar’

por MURAL
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Ao ter o primeiro filho, Katherine Guimarães, 26, entrou para a dura estática de depressão pós-parto no Brasil: mais de 25% das mães brasileiras sofrem com o transtorno psicológico. Entre os sintomas associados à doença, a designer de sobrancelhas sentia muita dificuldade em estabelecer um vínculo com o primogênito. A desconexão era tão intensa a ponto de, nos momentos de angústia, ela querer acabar com tudo.

“Quando meu bebê estava chorando e eu estava com aquele sentimento sufocante, eu tinha vontade de jogá-lo no chão. À noite, quando eu amamentava, tinha vontade de apertá-lo no meu peito para ele sufocar. Depois, eu chorava arrependida por ter sentido isso. É um sentimento muito ruim, não desejo para ninguém”, lembra.

De acordo com a psiquiatra Livia Castelo Branco, do programa de tratamento de depressão da Holiste Psiquiatria, o transtorno psicológico no pós-parto causa principalmente uma distorção de pensamentos em relação ao bebê, como o de não querer mais ser mãe. É comum também as mulheres pensarem que não vão dar conta do filho, que a situação está mais difícil do que imaginavam e podem até mesmo apresentar indícios de suicídio.

Além dos pensamentos distorcidos em relação ao bebê, a mãe com depressão pós-parto tende a apresentar tristeza, falta de ânimo, tendência ao isolamento social, sentimento de desesperança e choro fácil.

“De madrugada, meu filho chorava e eu chorava junto. Mas eu chorava calada, porque o meu marido levantava muito cedo para trabalhar e eu não queria acordá-lo. Sentia uma dor inexplicável. Parece que você não tem alma, que você não tem vida”, desabafa.

Vicente Miguel nasceu prematuro, com 34 semanas, o que fez com que ele precisasse ficar internado por 21 dias na UTI neonatal. Afetada pelo parto que havia sido complicado devido ao quadro de pré-eclâmpsia e a sensação de não conseguir estabelecer vínculo com o primogênito, Katherine passou duas semanas sem conseguir visitá-lo.

“Eu sentia como se faltasse um pedaço dentro de mim. Um vazio. Eu tinha muito medo da situação que ele se encontrava, mas o amor de mãe, naquela época, eu não conseguia sentir”, relata.

A dor de se ver sozinha

Nos primeiros três meses de Vicente, a designer de sobrancelhas morou com a mãe. No entanto, a avó pegou Covid-19, o que fez Katherine voltar para casa e enfrentar a jornada de cuidar do filho sozinha.

Livia Castelo Branco explica que a depressão pós-parto surge devido a uma soma de fatores, como pré-disposição para ter a doença, privação de sono e oscilação hormonal , além de questões sociais envolvendo a mulher, como a falta de suporte familiar e dificuldades financeiras.

Ao se ver sozinha com o bebê, pois o marido precisava trabalhar, Katherine enfrentou um turbilhão de sentimentos. Ela tinha principalmente medo de machucar Vicente em um surto, o que fez com que ela redobrasse os cuidados com ele.

“Eu preferia dar banho nele em cima da cama, por exemplo. Depois, eu deitava com ele na cama e o fazia dormir. Eu chorava o dia inteiro. Não tomava banho, não conseguia comer, não fazia nada dentro de casa. Não tinha forças”, lembra.

A importância da rede de apoio no diagnóstico da depressão pós-parto

Quando a mãe da designer de sobrancelhas melhorou e começou a visitar a filha, ela começou a perceber que havia algo de errado. Só que foi apenas quando Vicente tinha um ano que Katherine conseguiu expor o que estava sentindo.

“Disse para a minha mãe que eu tinha vontade de morrer, de acabar com a minha vida. Falei que sentia um vazio grande dentro de mim, que me sentia sozinha mesmo com a família por perto”, lembra. Katherine também se sentia sobrecarregada ao precisar administrar as tarefas da casa com os cuidados do bebê.

A mãe da designer de sobrancelhas a ajudou a marcar uma consulta no posto de saúde e a acompanhou na consulta. Foi ela quem relatou para o médico o que estava acontecendo com a filha quando Katherine não conseguiu explicar o que estava sentindo por vergonha.

O perigo de não tratar a depressão pós-parto

Embora ela tenha sido encaminhada para a terapia, Katherine foi em apenas três sessões, pois dizia que não era doida. Ela tentou lidar com o transtorno psicológico ocupando-se o máximo possível. Só que, neste ano, teve uma recaída brusca.

“O fato da mulher ter um episódio depressivo, mesmo associado ao pós-parto, a deixa mais vulnerável a ter novos episódios da doença”, explica Livia Castelo Branco. A psiquiatra pontua que uma das consequências perigosas do transtorno psicológico é a paciente tentar suicídio e foi o que aconteceu com Katherine.

Mais uma vez, a sua mãe a socorreu. “O médico disse que a minha sorte foi que eu acertei a dose do remédio. Se eu tivesse tomado um comprimido a mais, talvez eu não tivesse resistido”, lembra.

Ainda que, naquele momento, Katherine não se importasse de ter sobrevivido, hoje ela consegue olhar a situação com outra perspectiva. Com acompanhamento psiquiátrico e psicológico, ela decidiu seguir com o tratamento ao ter medo de voltar para o lugar doloroso que esteve no pós-parto. Isso se potencializou quando ela descobriu a segunda gravidez.

“Com os remédios e ao fazer terapia, me sinto bem melhor. Estou vivendo novamente. Consigo cuidar de mim, do meu filho, da minha casa, do meu marido. Consigo ter minha vida de novo”, comemora. Katherine está grávida de quatro meses.

Katherine com Vicente Miguel — Foto: Arquivo pessoal

Qual é o tratamento da depressão pós-parto?

Livia Castelo Branco explica que o tratamento da depressão pós-parto varia de acordo com a gravidade do transtorno psicológico. Normalmente, em quadros mais leves, evita-se usar medicamentos. A intervenção se dá principalmente com o auxílio da família e terapia.

“Se for um quadro moderado a grave, podemos pensar em medicamentos como antidepressivos e para ansiedade”, detalha a especialista. Já existem remédios seguros para tratar a doença no pós-parto, período em que normalmente a mãe está amamentando.

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